Foi uma mulher forte, conhecia e vivia profundamente a Palavra de Deus. Sua vida foi um testemunho autêntico de amizade verdadeira: amava a todos sem distinção de raça, trabalho ou profissão.
Amava a musica de tal maneira que nem a doença serviu de impedimento para transformá-la em vida, usou de todos os recursos possíveis para atingi-la, através de estudo com afinco procurando todos os recursos para conseguir um resultado satisfatório.
(...)
Querida amiga Dona Marlene, a senhora foi pérola preciosa que encontrei durante o meu peregrinar nesta cidade de Goiânia, certamente foi colocada por Deus, por isso nunca esquecerei os momentos felizes que passamos juntas: na escola, em sua casa, naquele passeio inesquecível da pousada do Rio Quente, num domingo alegre e ensolarado.
Só Deus poderá recompensá-la por toda bondade, dedicação e amizade que recebi da senhora e que nada deste mundo poderá apagar.
(...)
Que Deus a recompense por todo bem que nos fez e de maneira muito especial eu agradeço por ter, a partir de agora, mais uma intercessora junto a Deus.
Hoje, dia vinte e três de julho, resolvi exteriorizar estes meus sentimentos, para que todos que tiverem acesso a eles, saibam quanto a senhora foi importante para mim e com certeza para todos nos que tivemos a felicidade de conhecê-la e muito mais de admirar as suas virtudes: simpatia, alegria, garra, sem nunca reclamar da vontade divina em todos os momentos de sua vida, que nem sempre foram fáceis.
Sempre quando a encontrava, perguntava: Como a senhora está de saúde?
E ela com um sorriso nos lábios, respondia: ESTOU VIVA!
E assim, dona Marlene continuara dentro de mim e de todos nos que tanto a amamos: VIVA, ETERNAMENTE! Por que, acreditamos nas Palavras de Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá e quem vive e crê em mim, nunca morrera (Jo 11,26).
Goiânia, 23 de julho de 2011
Irmã Maria das Graças Silva O.P.
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